domingo, 20 de dezembro de 2009

Tela sensivel ao toque

Então, Jobs tocou a tela. De repente, o retângulo inexpressivo tornou-se uma superfície interativa. Jobs posicionou a ponta dos dedos na seta existente na tela, deslizando-a da esquerda para a direita. Quando seu dedo se moveu, a seta se mexeu com ele, desbloqueando o telefone. Para algumas pessoas, essa interação entre o dedo humano e uma imagem na tela - e seu efeito no comportamento do iPhone - foi mais incrível que todos os seus outros recursos combinados.


iphone
Cortesia Apple
O iPhone da Apple
E esses recursos são muitos. De certa maneira, o iPhone é mais parecido com um palmtop do que com um telefone celular. Assim como muitos smartphones, você pode usá-lo para fazer e receber chamadas, assistir a filmes, ouvir música, navegar na Web e enviar e receber e-mails e mensagens de texto. Você também pode tirar fotos com a câmera embutida, importar fotos de um computador e organizar tudo usando o software do iPhone. Embora não seja um receptor GPS passo a passo, o iPhone também permite visualizar mapas e dados de satélite do Google Maps, inclusive as camadas dos pontos de referência das proximidades.


Uma versão modificada do sistema operacional Mac OS X, também usado nos computadores de mesa e notebooks da Apple, permite a interação com todos esses aplicativos. Ele exibe ícones para cada aplicação na tela do iPhone. Também gerencia a bateria e o sistema de segurança. O sistema operacional sincroniza o telefone com o seu computador, um processo que exige uma base bem parecida com a usada para sincronizar um iPod. Além disso, ele permite ações multitarefas, e o usuário pode transitar entre as múltiplas ferramentas abertas, assim como é possível em um laptop ou computador de mesa.

IPhone x Cisco Phone
Quando a Apple anunciou o iPhone em janeiro de 2007, o aparelho rapidamente chamou a atenção da empresa de tecnologia Cisco. A empresa já estava usando o nome iPhone em uma série de produtos e serviços VoIP. A Cisco entrou com uma ação na Justiça americana, mas as duas empresas firmaram um acordo com termos sigilosos em fevereiro. O acordo permite que ambas as companhias usem o nome iPhone.
Em vez de usar um mouse ou um teclado físico, o iPhone usa botões virtuais e controles que aparecem na sua tela. Isso não é bem algo novo - há anos telas sensíveis ao toque estão em toda parte, de quiosques de informação a smartphones. Mas a tela sensível ao toque do iPhone é um pouco diferente da maioria disponível no mercado. Quando você toca a tela em um PDA ou em no Nintendo DS, você usa uma caneta de ponta fina. O iPhone, por outro lado, exige que você use seus dedos. Ele também pode detectar múltiplos toques simultaneamente, o que muitas telas sensíveis ao toque não conseguem.


Este artigo vai explorar exatamente como a tela sensível ao toque do iPhone carrega instruções da ponta de seus dedos para o circuito interno do telefone. Nós também vamos dar uma olhada nos recursos do iPhone, seu hardware e como ele pode ser comparado aos smartphones e a outros dispositivos eletrônicos.

100 000 usos do celular

Não há em toda a rede uma engrenagem de distribuição de softwares tão monumental quanto a criada pela Apple para abastecer o iPhone, com nada menos que 100 000 aplicativos disponíveis para download.
A tela sensível ao toque do iPhone
Dispositivos eletrônicos podem usar muitos métodos diferentes para detectar a entrada de uma pessoa em uma tela sensível ao toque. A maioria deles usa sensores e circuitos para monitorar mudanças de um estado particular. Muitos, inluindo o iPhone, monitoram as mudanças na corrente elétrica. Outros monitoram as mudanças na reflexão das ondas. Essas podem ser ondas sonoras ou raios de luz próxima do infravermelho. Uns poucos sistemas usam transdutores para medir alterações na vibração causadas quando seus dedos atingem a superfície da tela ou câmeras para monitorar mudanças de luz e sombra.


telas
Imagem cedida pelo Consumer Guide Products
Nintendo DS, Palm Treo e controle remoto do Harmony, da Logitech: todos usam tecnologia de tela sensível ao toque


A idéia básica é muito simples - quando você posiciona seu dedo ou uma caneta na tela, ela muda o estado que o dispositivo está monitorando. Em telas que se fiam em ondas sonoras e de luz, seu dedos fisicamente bloqueiam ou refletem algumas das ondas. Telas sensíveis ao toque capacitoras usam uma camada de material capacitor para segurar uma carga elétrica; tocar a tela altera a quantidade de carga em um ponto de contato específico. Em telas resistivas, a pressão do seu dedo faz com que as camadas condutivas e resistivas do circuito se toquem, alterando a resistência dos circuitos.


Na maior parte do tempo, esses sistemas são bons na detecção da localização exata de um toque. Se você tenta tocar a tela em vários lugares ao mesmo tempo, o resultado pode ser errático. Algumas telas simplesmente ignoram todos os toques depois do primeiro. Outras podem detectar toques simultâneos, mas seus softwares não podem calcular a localização de cada um corretamente. Há várias razões para isso, inclusive:


  • Muitos sistemas detectam mudanças ao longo de um eixo ou em uma direção específica em vez de em um ponto na tela.
  • Algumas telas se fiam nas médias do sistema para determinar o ponto do toque.
  • Alguns sistemas fazem a medição estabelecendo primeiro uma linha de base. Quando você toca a tela, você cria uma nova linha de base. Adicionar mais de um toque ao mesmo tempo faz com que o sistema tome medidas usando uma linha de base errada como ponto de partida.




tela sensível


O iPhone da Apple é diferente - muitos dos elementos de sua interface multitoque requerem que você toque múltiplos pontos da tela simultaneamente. Por exemplo, você pode dar um zoom em páginas Web ou em imagens posicionando seu polegar e um dedo na tela e afastando-os. Para sair do zoom, basta fazer o movimento contrário (juntar os dois dedos). A tela do iPhone é capaz de responder a ambos os pontos de toque e seus movimentos simultaneamente. Veja exatamente como o iPhone faz isso na próxima seção.



Toque na parte traseira?
De acordo com o registro de patentes, a Apple considerou incorporar a tela de toque na parte de trás do iPhone, ao invés de na frente.


Sistemas multitoques
Para permitir o uso de comandos de toque que exigem múltiplos dedos, o iPhone usa um novo arranjo da tecnologia existente. Sua tela sensível ao toque inclui uma camada de material capacitivo como todas as outras telas de toque. Contudo, os capacitores do iPhone são arrumados de acordo com a coordenada do sistema. Seu circuito pode sentir as mudanças em cada ponto ao longo da grade. Em outras palavras, cada ponto na grade gera seu próprio sinal quando tocado e envia o sinal para o processador do iPhone. Isso permite ao telefone determinar a posição e o movimento de toques simultâneos em pontos múltiplos. Em razão da confiabilidade nesse material capacitivo, o iPhone funciona somente se você tocá-lo com os dedos -ele não vai funcionar se você usar uma caneta ou luvas não-condutivas.




tela de capacitância mútua
Uma tela de capacitância múltipla contém uma grade de linhas sensoras e condutoras para determinar onde o usuário está tocando








tela de auto-capacitância
Uma tela de auto-capacitância contém circuitos sensores e eletrodos que determinam onde o usuário está tocando


A tela do iPhone detecta o toque através de um de dois métodos: capacitância mútua e auto-capacitância. Na capacitância mútua, o circuito capacitor requer duas camadas distintas do material. Uma hospeda as linhas de condução, que carregam a corrente, e a outra, as linhas sensoras, que detectam a corrente nos nós. A auto-capacitância usa uma camada de eletrodos individuais conectados com um circuitos sensível à capacitância.


As duas possíveis configurações enviam o dado do toque como impulsos elétricos. Na próxima seção vamos dar uma olhada em como isso acontece.
Interpretando o dado do toque
O processador e o software do iPhone são fundamentais na correta interpretação do ponto de toque na tela. O material capacitivo envia o dado cru do ponto de toque para o processador do iPhone. O processador usa o software localizado na memória do iPhone para interpretar o dado cru como comandos e movimentos. Veja o que acontece:
  • O sinal viaja da tela de toque para o processador como um impulso elétrico.
  • O processador usa o software para analisar o dado e determinar os recursos de cada toque. Isso inclui tamanho, forma e localização da área afetada na tela. Se necessário, o processador agrupa toques com recursos similares. Se você move seu dedo, o processador calcula a diferença entre o ponto de início e o ponto final do seu toque.


por dentro


  • O processador usa seu software de interpretação de movimentos para determinar que gestos você fez. Ele combina o movimento físico com a informaçãp sobre que aplicação você está usando e o que a aplicação estava fazendo quando você tocou a tela.
  • O processador envia suas instruções para o programa em uso. Se necessário, ele também envia comandos à tela do iPhone e a outro hardware. Se o dado cru não combinar com nenhum gesto ou comando aplicável, o iPhone o ignora, considerando-o um toque estranho.




­detalhe­


Todos esses passos acontecem em um instante - você vê mudanças na tela baseado no seu toque quase instantaneamente. Esse processo permite ao usuário acessar e usar todas as aplicações do iPhone com os dedos. Nós vamos dar uma olhada nesses programas e em outros recursos do iPhone em detalhes na próxima seção, assim como na relação custo-benefício do dispositivo.





Outros sistemas de toque múltiplo
Quando a Apple anunciou o iPhone, não havia muitos sistemas de múltiplos toques no mercado. A Universidade de Nova York tinha lançado uma demonstração em vídeo dos resultados de sua pesquisa em interfaces multitoques, mas poucos de tais sistemas tinham uso prático. Em maio de 2007, contudo, a Microsoft anunciou o Surface, um sistema de computador multitoque. O Surface usa câmeras e luz para sua interface e deve chegar ao mercado até o final deste ano.
Recursos e aplicações do iPhone
A parte da frente da superfície do iPhone tem apenas um botão - o Home. Pressionar esse botão leva você à tela principal da interface gráfica do iPhone. Lá, você pode escolher entre as quatro funções principais do dispositivo usando ícones na parte de baixo do telefone:
  • Telefone: serviço de celular GSM ou Edge, bem como um menu de correio de voz
  • E-mail: acesso a e-mail via POP e iMap , incluindo fotos, capacidade HTML e download de e-mail do Yahoo! Mail
  • Web: navegador Safari
  • iPod: música e vídeos




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Cortesia Apple


Você pode abrir outros aplicativos do iPhone a partir da parte superior da tela inicial. Isso inclui calendário, calculadora, bloco de notas e "widgets" (mini-aplicativos feitos especificamente para o iPhone). Você pode também usar o iPhone para checar a previsão do tempo e a cotação das Bolsas. E embora o iPhone não tenha suporte a Flash, no qual o YouTube se baseia, você pode assistir a vídeos do YouTube usando a aplicação correspondente. As chaves e os botões que você precisa para navegar em cada aplicativo aparecem somente quando você precisa deles.


A forma da tela muda quando é preciso também. Você pode alterar a perspectiva da vertical para a horizontal dando um tapinha no iPhone. Um acelerômetro dentro do iPhone deixa o sistema operacional saber mudar a oreintação da imagem na tela. Isso significa que você pode rolar a tela através de listas longas de arquivos de música em uma telinha estreita e comprida, e você pode assistir a filmes em formato widescreen.


Esses recursos parecem impressionantes, mas muitos deles já existem nos smartphones. Nós vamos explorar a competição do iPhone e seus prós e contras na próxima seção.






Especificações técnicas
A Apple não divulgou muitos detalhes sobre as especificações técnicas do iPhone. Steve Jobs mencionou poucas durante a MacWorld. As patentes das aplicações da Apple nos últimos dois anos também embutem algumas informações interessantes. Aqui está um pouco do que mantém o iPhone funcionando:

  • Tela de 3,5 polegadas e 160 ppp, com cobertura protetora de vidro
  • Bateria com mais de oito horas em uso, seis horas de uso da Internet, sete horas de vídeo, 24 horas de áudio e 250 em modo de espera
  • Sistema operacional Mac OS X
  • Sensor de proximidade, que provavelmente produz luz de infravermelho-próximo e mede o reflexo de objetos próximos.
  • Sensor de luz ambiente, que pode ser parte do sensor de proximidade
  • Acelerômetro, que pode ser similar aos usados nos controles do Nintendo Wii e do Xbox 360
  • Transmissores de rádio via Bluetooth, WiFi e celular (GSM e Edge)
A competição do iPhone
O iPhone ganhou muita atenção na imprensa, mas outros modelos já têm características semelhantes. Inúmeros smartphones vêm com a versão para dispositivos móveis do navegador Opera. Embora outros telefones não tenham controles completamente virtuais, alguns, como o Helio Ocean, têm múltiplos teclados. Você pode deslizar a parte frontal do Ocean verticalmente para acessar a parte de números ou horizontalmente para acessar o teclado QWERTY. A orientação das imagens na tela muda dependendo de qual teclado você está usando. Outros telefones, como o LG Prada e o HTC Touch, usam telas sensíveis ao toque e controles virtuais do mesmo modo que o iPhone.




LG Prada
Cortesia da LG
LG Prada


Alguns smartphones também têm recursos que o iPhone não tem. Alguns tem capacidade para telefonia celular de terceira geração (3G), que permite taxas de transferência de dados significativamente mais rápidas. Muitos outros smartphones e micros de mão também podem rodar aplicações desenvolvidas por terceiros, algumas das quais têm funções bem especializadas, mas a Apple atualmente planeja somente permitir aplicativos aprovados que funcionam dentro do navegador Safari.


HTC Touch
Cortesia da High Tech Computer Corp
O HTC touch
Alguns handhelds funcionam como drives portáteis de disco, uma opção que o iPhone não parece ter. Mais: alguns smartphones podem rodar uma gama de clientes de mensagem instantânea. Embora a interface de SMS do iPhone se pareça bastante com o iChat da Apple, a empresa não mencionou oficialmente um cliente de mensagem instantânea para o iPhone. Por fim, a completa ausência de um teclado físico, que a Apple disse ser essencial para a usabilidade do telefone, pode provar ser um desafio para alguns usuários. Com tudo isso em mente, pode não ser claro se os recursos do iPhone compensam o seu preço -- US$ 499 para 4 GB de espaço em disco e US$ 599 para 8 GB. O argumento da Apple é que o iPhone atua como três dispositivos distintos --telefone, iPod e dispositivo de acesso à Internet-- que custariam ao menos US$ 499 se comprados separadamente. Contudo, celulares, smartphones e MP3 players são significativamente mais baratos que o iPhone. O iPhone também requer um contrato de 2 anos com a AT&T, conhecida como Cingular. O iPhone não vai funcionar de jeito nenhum sem um plano da At&T.


As previsões dos analistas sobre o provável sucesso do iPhone são mistas. O debate vai provavelmente continuar até que as pessoas sejam capazes de decidir por elas mesmas se o iPhone vai ser um estouro. 
Mais links interessantes


Fontes

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AIRBAG

O Presidente aprova Lei que obriga o duplo AirBag frontal nos carros novos.
A nova Lei aprovada pelo Presidente é valida para carros nacionais e importados, que a partir de 2014 deverão sair de fabrica com o duplo airbag frontal que será mais um item de segurança dos carros.
A nova Lei foi publicada no Diário Oficial na quinta feira 19/ 02/2009 logo após o Presidente Lula sancionar.
O preço de airbag gira em torno de R$ 2.000,00 porem esse preço deve ser reduzido conforme o aumento na demanda de fabricação já que vai ser obrigatório em todos os carros.
A nova lei sem duvida alguma vai salvar muitas vidas já que o índice de acidentes no Brasil é considerado muito alto.

Veja o que é e como funciona o AIRBAG;
funcionamento-airbag1

Sensor de Colisão
É o dispositivo que fica localizado na parte da frente do carro e em caso de colisão, transmite o pulso que recebe para a central de sensores.


Central de Sensores
Recebe o sinal dos sensores na hora do impacto e envia o comando para os airbags, a central de sensores e capaz de identificar a intensidade do impacto e aciona ou não o airbag.


Cabo de comando
Transmite o sinal da central de sensores para o AIRBAG na hora do impacto para o AIRBAG
inflar.

AIRBAG
É uma Bolsa flexível que fica instalada dentro do painel ou dentro da direção do carro.

O Airbag é uma bolsa de ar que infla no momento da colisão,o airbag possui varias pastilhas de nitrogênio que recebem um choque elétrico que vem da central de sensores, esse choque faz com que as pastilhas se transformem do estado sólido para o gasoso enchendo assim o airbag, e que conseqüentemente amortece o impacto causado pela colisão aos motoristas e passageiros evitando os danos físicos.
O airbag leva cerca de 25 milésimos de um segundo para se inflar, esse tempo é cinco vezes mais rápido que um piscar de olho.
O  airbag depois que é acionado automaticamente começa a perder pressão na bolsa pra evitar que o motorista e passageiros fiquem sufocados.
Em alguns modelos de carros os airbags são capazes de calcular a intensidade do impacto e automaticamente calculam a intensidade que o airbag deve ser inflado.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Farol de milha e xenon




Sobre o Farol de milha e xenon

Há quem ache que com os faróis de milha os carros ficam elegantes, e seja um toque a mais no estilo tanto do veículo quanto do motorista. Mas na verdade este tipo de farol auxiliar, que em alguns carros é item de série, é extremamente necessário.
O farol de milha, como o próprio nome sugere, tem um alcance bem maior de seu feixe de luz do que o farol alto do carro, podendo chegar a 1,6 km. Este tipo de farol auxiliar é um complemento, devendo ser usado quando há escuridão em que os faróis do veículo não suportem iluminar.

Modelos de Farol de milha e xenon

Hoje são oferecidos no mercado vários tipos e modelos de lâmpadas para todos os carros, dos mais antigos aos mais novos, sendo possível comprar um farol de milha de leds (nova tecnologia muito utilizada) a partir de 40 reais.

Farol de xenon

Já o xenon como é conhecido popularmente, é uma luz mais branca (em alguns casos azulada) e bem mais intensa que as luzes normais. Diferente das lâmpadas halôgenas (incandescentes) que emitem a luz através do aquecimento do filamento metálico, na lâmpada de xenon a emissão de luz é produzida através da descarga elétrica no gás xenônio, e por isso que se popularizou como xenon.

Problemas do Farol de milha e xenon

O uso deste tipo de lâmpada gerou muita discussão. Mesmo sendo uma tecnologia cara (encontrado a partir de 600 reais) sua venda descontrolada, e seu uso de maneira errada, trouxeram transtornos à vida dos motoristas. Com a luz tão forte que ‘cegava’ o motorista que se deparava com esta luz, a venda dos chamados ‘kit xenon’ foi regularizada com algumas exigências.

Quem pode usar o Farol de milha e xenon

Carros que venham de fábrica com este tipo de lâmpada poderão circular normalmente, pois neles existem um sistema eletrônico que regula a altura dos faróis (foco). Já os que foram colocados devem ser retirados, ou adaptados os sistemas de regulagem de altura do foco e possuir um limpador no farol.
Em relação a luminosidade , existem modelos vendidos no Mercado que apresentam tons com relevância azulada em alto teor e outras que chegam a se aproximar da verdadeira luminosidade " super branca " , isto varia muito de uma marca para outra , pois como sabemos a maioria destas lâmpadas são de origem chinesa .
Em nosso segmento , testamos algumas marcas onde obtivemos um excelente resultado , não somente em luminosidade , mas também na durabilidade do produto .

A melhor lâmpada do segmento xenon na opinião dos nossos clientes é fabricada pela Osram , a linha COOL BLUE , onde além de apresentar rendimentos fantásticos , supera-se em custo benefício em relações a marcas nacionais como a PHILIPS da linha Cristal Vision e das lãmpadas GE linha BLUE .

Porém , vale ressaltar que a linha de lâmpadas da Osram segue os padrões originais , apresentando a potência máxima de 55 / 60 watts .



Falando um pouco mais das lâmpadas importadas , algumas marcas se destacam pela sua qualidade , durabilidade e preço , tais como : HBL , Real Bean , Eaglelight , Brite e Brilho , estas marcas foram testadas e todas aprovadas pelos nossos clientes .

Todas estas marcas , dispõem de uma linha de lãmpadas que variam de 55 / 60 watts até 100 watts , oferecendo a luminosidade mais aproximada ao super branco , porém todas são fabricadas com o bulbo de vidro .

O freio ABS

O freio ABS é um sistema eletrônico que evita com que as rodas travem, ocasionando dessa forma a mudança do atrito estático para o atrito dinâmico. Como você estudou no seu segundo grau, o atrito estático é aquele exercido até o início da movimentação do respectivo corpo em atrito com a superfície e o atrito dinâmico é aquela resistência que ocorre entre o corpo e a superfície durante a movimentação. Sabe-se então que em qualquer corpo e em qualquer superfície o coeficiente de atrito estático é maior que o dinâmico, com isso resume-se que um carro tende a parar mais rápido se o atrito exercido pela roda e o asfalto seja somente o estático.

Me passei um pouco, mas a história aqui é sobre o EBD, que é uma sigla em inglês que quer dizer controle de distribuição da força de frenagem. Esse sistema faz com que em cada roda seja aplicada uma força de frenagem diferente, conforme a distribuição das forças resultantes aplicadas no sistema carro e pista. Imagine você magrinho dirigindo seu carro a 190Km/h com sua tia gorda no banco do carona pesando uns 100Kg a mais que você, nessa situação em uma frenagem brusca o sistema EBD irá aplicar uma força maior nas rodas do lado do carona que do seu lado para estabilizar o carro.
A ideia é que até 2014 o equipamento de segurança faça parte de todos os veículos novos fabricados no País. Segundo o presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, o equipamento extra não irá interferir no preço final do veículo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Como funciona a tecnologia 3D?

O futuro vai invadir sua casa.


Realidade em três dimensões. Certamente você já ouviu falar sobre esse conceito. Os efeitos em terceira dimensão estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano e, para um futuro próximo, parecem estar encaminhando para se tornar a nova febre do mundo do entretenimento.

A sua percepção é que faz a diferença no 3D
Mas o que poucos sabem é que, embora esta tecnologia só agora tenha começado a se desenvolver, seus princípios e as primeiras experiências já têm  mais de meio século. Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, nada como é apresentado nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela – ainda que precária – causou furor no público.

Assim, durante toda a década outras experiências foram feitas, mas à época as prioridades eram outras. Era preciso aprimorar o som, o formato de exibição de imagem, reformar as salas de cinema e aprimorar os óculos de papel - com uma lente azul e outra vermelha – que além de ser desconfortáveis causavam dor de cabeça e enjoo em algumas pessoas.

Afinal, como é feito o 3D e por que vemos em três dimensões?

A terceira dimensão não existe,  é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente. E isso é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia. Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes.

Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e,  nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D.

Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.

A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano. Cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (já que essa é a distância média entre os olhos de uma pessoa). E nesse processo ainda devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento (que deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. Não é uma tarefa fácil ou que você possa fazer na sua casa. Ou melhor, até é possível, mas é um processo bem trabalhoso.

Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.

Porque o 3D é a menina dos olhos do entretenimento

Grande parte das tecnologias desenvolvidas para as áreas de entretenimento nasceram de experiências realizadas primeiramente no mundo do cinema. E o cinema, por sua vez, “brinca” de ser laboratório apenas quando se sente ameaçado. Foi assim quando a TV se desenvolveu que o cinema procurou aperfeiçoar a qualidade das projeções.

Quando a TV começou a crescer, com o home vídeo, vieram as novidades em termos de som e imagens digitais. E agora, quando ter um cinema em casa já não é mais novidade e o acesso a qualquer produto de entretenimento ficou mais fácil graças  à internet, os efeitos em 3D surgem como uma salvação para a indústria.
Telas em 3D começam a chegar ao Brasil.

As explicações para isso são simples. Em primeiro lugar o 3D, por enquanto, é a arma mais eficaz para combater a pirataria. Qualquer espectador mal intencionado, com uma câmera na mão, que tentar entrar numa sala de exibição 3D para tentar filmar a tela e jogar na internet vai se dar mal. Sem os óculos especiais as imagens que compõe a projeção 3D não passam de um borrão na tela.

Com o avanço das tecnologias de home theater, é bem possível que muitas pessoas já tenham em casa  salas de cinema melhor estruturadas do que muitos cinemas pequenos, com antigas estruturas. Com isso, muito se perguntam: porque pagar mais caro para ver um filme no cinema se pode ver com uma qualidade quase igual no conforto da minha casa? Nesse quesito o 3D surge com um diferencial. Afinal, por mais que exista qualidade de projeção, ainda não existe nada feito em 3D para ser exibido em home vídeo com a mesma qualidade que você encontra nas telonas.

As salas de cinema IMAX

Em termos de tecnologia 3D não há novidades nas salas de cinema IMAX. O que acontece nelas é a potencialização tanto do áudio quanto do vídeo nas melhores condições possíveis para que sua experiência seja algo realmente tridimensional.

A começar pelo tamanho da tela. Ela mede 12 metros de altura por 22 metros de largura. São 264 metros quadrados apenas de tela. Além disso, o som utilizado nessas salas chega a ter 14 mil watts de potência. Mesmo em condições normais de projeção, sem o 3D, isso já o suficiente para  deixá-lo  bastante impressionado.

Realismo absoluto nas cenas em terceira dimensão.

A geometria das salas também é personalizada, visando maximizar o campo de visão do espectador. A tela de uma sala IMAX é levemente côncava, o que colabora para a ampliação do campo. Por enquanto no Brasil são apenas duas salas. Uma em São Paulo e, a maior delas, em Curitiba.

Questão de tempo para outra mudança acontecer

Se a indústria cinematográfica é pioneira, por outro lado, não é a única e também está sujeita  a evolução cada vez mais rápida das novas tecnologias. A maior prova disso é que, enquanto o 3D dá os primeiros passos nos cinemas brasileiros (atualmente o país conta com 67 salas de exibição nesse formato) fora da grande tela outras mídias já dão seus primeiros passos em direção a essa nova realidade.

Nesta semana o YouTube disponibilizou um dos primeiros vídeos de experimentação em 3D do site. A ideia é que os usuários, tendo em mãos um dos vários tipos de óculos que permitem a visualização de imagens em três dimensões, possam relatar o que viram e, com isso, possa ser aprimorada a experiência de exibições como essa.



Com as televisões não é diferente. No início do ano, durante a CES (Consumer Electronics Show) 2009, uma das principais feiras do segmento de eletroeletrônicos do mundo, empresas como a Sony, Panasonic, Samsung, LG e Mitsubishi mostraram alguns protótipos de TVs especiais com capacidade 3D.

Ainda não há uma data para o seu lançamento oficial, mas de acordo com a Panasonic a ideia é colocar o produto à  venda já em 2010. O grande diferencial deste produto é que eles dispensam a necessidade dos óculos 3D. Embora ainda com falhas, é uma mostra que há um bom potencial de desenvolvimento nesse quesito.

A Philips também tem alguns aparelhos como esse em teste sendo comercializados para grandes corporações. Estimativas dão conta que o preço desses aparelhos, que utilizam uma tecnologia batizada de WoW vx, gira na faixa de onze mil euros.

Pequenos avanços colocados no mercado nos últimos anos estão tornando essa possibilidade mais real. Um deles é o aumento da frequência das telas de LCD, de 60 Hz para freqüências de 120 Hz e 240 Hz. Isso permite imagens em movimento mais nítidas e com menos borrões durante as transições.

Como isso é possível sem os óculos?

A grande sacada do efeito em 3D sem óculos está nas telas de cristal líquido. Quando combinadas lentes especiais (visores autoestereoscópicos) com a maior frequência de transição de imagens, o resultado é a projeção de uma imagem que é captada pelo olho humano como sendo em terceira dimensão.

Como explicamos, a projeção 3D simula a visão do olho humano e, por isso, tanto na captação quanto na projeção, é preciso duas imagens para simular os olhos esquerdo e direito e compor uma única imagem.  Na televisão 3D são geradas duas imagens simultâneas, que vistas através de uma lente no próprio cristal líquido, fazem com que o cérebro perceba apenas uma única imagem, criando a ilusão da terceira dimensão.

Os custos ainda são proibitivos e há muito a ser desenvolvido. Segundo especialistas, os efeitos por enquanto só são perceptíveis de maneira convincente em telas maiores do que 50 polegadas. Além disso, não basta ter uma TV em terceira dimensão é preciso que haja conteúdo sendo produzido também para esse formato. E aí entra em cena também a necessidade de popularização do Blu-ray, mídia que dá suporte a essa alta resolução necessária.

Terceira dimensão na palma da sua mão

Depois das TVs os próximos a ganhar telas 3D serão os celulares, players e iPods. Mas se anteriormente dissemos que a percepção do 3D só é eficiente em aparelhos de TV superiores as  30 polegadas, como isso será possível nas pequenas telas dos celulares?

Na tecnologia móvel 3D é você quem fará a diferença. Quanto mais próximo você chegar do aparelho, menor será o campo da sua visão (o espaço entre você e o aparelho), mas seu campo de visão (o espaço que você enxerga) permanece o mesmo.

A ideia não é nova, apenas o seu desenvolvimento é que é. A Sharp lançou  em 2003 um modelo 3D no Japão. Equipamentos como esse não fizeram sucesso ainda pelo simples fato que praticamente não há conteúdo disponível nesse formato para os aparelhos. Se você já é usuário do iPhone também pode assistir a vídeos em 3D, mas para isso vai precisar usar óculos especiais.

E você, já teve experiências com imagens em terceira dimensão? O que achou? Essa nova tecnologia é tão revolucionária mesmo a ponto de valer a pena tanto investimento sobre ela? Queremos saber a sua opinião!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Kindle


Os livros eletrônicos, ou e-readers, dependem bastante da tecnologia utilizada em suas telas. Em vez de utilizar telas de cristal de cristal líquido ou bioluminescentes, os aparelhos utilizam uma tecnologia especial que imita a impressão tipográfica no papel.
Essa tecnologia, denominada E-ink (tinta eletrônica), é o que proporciona o conforto visual que aproxima o Kindle de um livro de verdade. Quem olha de longe acha mesmo que as letras estão impressas em algum tipo de papel levemente acinzentado.
O funcionamento da tinta eletrônica é relativamente simples.

A microcápsula de tinta eletrônica, mais fina que o diâmetro de um fio de cabelo, contém partículas brancas, de carga positiva, e partículas pretas, de carga negativa. Essas partículas estão suspensas em um tipo de fluido. Essas microcápsulas são fixadas em uma espécie de folha de plástico especial que permite que a eletricidade seja conduzida até as microcápsulas.
A carga eletríca que incide em cada microcápsula define a quantidade de partículas brancas ou pretas que será exibida na superfície da tela plástica. Cada pontinho da impressão é um aglomerado de microcápsulas. A escala de cinza exibida é conseguida pela aplicação seletiva de carga elétrica. A proporção de partículas pretas define a graduação de cinza.
A maior vantagem da tinta eletrônica é o baixíssimo consumo de energia. A carga elétrica é utilizada apenas para formar os textos e imagens. Uma vez formado o texto, a tela pára de consumir energia. Por isso, a autonomia de bateria dos e-readers é muito maior que a de aparelhos que utilizam telas de LCD.
O papel eletrônico, exatamente como o papel convencional, depende de luz externa para ser visível, diferente das telas de LCD, que são iluminadas por lâmpadas ou LEDs.

Blu-ray


O futuro é azul! Pelo menos é esta a cor do laser que vai dominar o mercado de
entretenimento nos próximos anos. Saiba como funciona o disco do futuro O mundo da tecnologia é feito de transições, algumas sem muita repercussão e outras que estremecem os pilares da sociedade. Um exemplo de transição bombástica, por exemplo, foi o surgimento do DVD, pois com ele um novo comportamento foi adquirido pelos consumidores desta nova tecnologia, já que rebobinar os velhos VHS é coisa do passado.
Agora uma nova transição está acontecendo, mas sem dúvida esta terá proporções bem menores que a mudança do VHS (Vídeo Home System) para o DVD. A transição do DVD para o Blu-ray já é uma realidade e, em questão de meses, o azul será o futuro das mídias de gravação
de dados em discos.

Por que Blu-ray?
Muitos se perguntam: “por que esta nova tecnologia se chama Blu-ray e não Blue-
ray, ou Yellow-ray ou qualquer outra cor?” O nome Blu-ray se deve pelo fato de
que, em primeiro lugar, o raio utilizado para a gravação dos dados no disco é
azul, desta forma temos um raio azul, ou seja, um blue ray. Contudo, o E da
palavra blue teve de ser retirado porque é uma palavra de uso contínuo, sendo
assim, o blue virou blu, visto que uma palavra desta categoria não pode ser uma
marca comercial.
O laser

Um disco Blu-ray comum pode armazenar entre 25 GB ou 50 GB e, em alguns casos,
este valor pode chegar até aos 100 GB. O DVD que você tem na sua casa, pode
armazenar, em média, 4.7 GB de dados e um CD consegue guardar apenas 700 MB. Um
disco Blu-ray possui as mesmas dimensões de um DVD e de um CD, então como ele
consegue armazenar muito mais dados que os outros discos?
A diferença crucial entre mídia versus capacidade é o laser utilizado na
gravação de dados. Um CD usa um feixe de luz vermelha com comprimento de onda
de 780 nanômetros, já o DVD, também usa um feixe de luz vermelha, mas de 650
nanômetros, enquanto o Blu-ray usa um feixe azul de comprimento de onda de 405
nanômetros.
A simples diferença nas cores do laser permite que o feixe seja direcionado com
maior precisão, desta forma um feixe azul que possui menor comprimento de onda,
consegue “riscar” uma parte menor do disco, mas armazenar os mesmos dados.
O comprimento de onda de um feixe de luz pode ser comparado à ponta de uma
caneta, onde um pincel atômico seria um CD, uma caneta esferográfica um DVD e
uma caneta ponta fina um Blu-ray. Como a ponta das três canetas é diferente, se
as usarmos para escrever a mesma palavra, o tamanho ocupado pelas letras irá
depender do tamanho da ponta da caneta.
GRAVAÇÃO DE DADOS
Como ele armazena mais dados?
Por focalizar com maior precisão o local em que os dados serão gravados, o Blu-
ray acaba por ocupar menos espaço na hora da gravação, desta forma o espaço
destinado entre as gravações ou o passo da trilha também é reduzido, o que
repercute em um melhor aproveitamento físico da mídia. Em um DVD este espaço é
de 0,74 µm enquanto em um BD é de 0,32 µm.
Por que armazenar mais dados?
A chegada dos televisores em alta definição exige que os arquivos sejam muito
mais pesados, pois precisam oferecer uma resolução de áudio e vídeo muito
maiores. Desta maneira, armazenar um filme em HD em um disco de DVD faria com
que o arquivo ainda não atingisse uma qualidade de reprodução compatível com as
novas tecnologias dos televisores. Desta maneira, o Blu-ray surgiu para
solucionar o problema de espaço e permitir que a qualidade das imagens e áudio
seja compatível com os novos eletroeletrônicos.
TIPOS DE BD
Como visto anteriormente, os discos Blu-ray podem armazenar de 25 GB a 100 GB
de dados em uma única mídia. Isso acontece porque neste tipo de disco as
informações são gravadas em camadas, desta maneira é possível até quadruplicar
a capacidade de armazenamento dependendo do número destas camadas. As versões
mais comuns de BD são as de camada única (27 GB) e camada dupla (54 GB).
Camada única
Um disco Blu-ray de camada única pode armazenar aproximadamente 25 GB de dados.
Transformando isso em dados relacionados ao tempo, seria possível gravar quase
15 horas de vídeo comum ou mais de duas horas de um show em HD.
Camada dupla
Um disco de camada dupla possui duas camadas de gravação de dados,
consequentemente, a capacidade de armazenamento é duplicada. Em um disco de
dupla camada é possível armazenar em média 20 horas de vídeo comum e quase 5
horas de vídeo em alta definição.
As variações continuam
Antes do boom do DVD e da pirataria, poucas pessoas possuíam um gravador em
casa, porém com a popularização do formato e da gravação caseira, o Blu-ray
também oferece opções de mídias graváveis.
Além das camadas, o Blu-ray oferece mídias semelhantes ao CD e ao DVD, ou seja,
os famosos discos graváveis e regraváveis. As diferenças entre as mídias são
poucas, pois no Blu-ray também temos o disco gravável e o regravável, contudo
há a opção de uma e duas camadas. O preço dos discos para gravação em Blu-ray
ainda é pouco atrativo para o consumidor comum, sendo assim, às vezes é mais
interessante comprar um disco gravado do que gravar um em casa.
Confira na tabela abaixo os formatos, funcionalidades e estimativa de custo por
mídia.
Quem não se lembra dos Easter Eggs (Ovos de Páscoa) que vêm escondidos nos
DVDs? Eles não foram deixados de lado no Blu-ray, mas agora estão na internet.
Assim como os ovos trazem os espectadores para próximo do filme, pois oferecem
mais conteúdo e curiosidades, um recurso chamado BD-LIVE também permite que o
espectador tenha acesso a mais conteúdo, mas usando a conectividade.
A nova geração de discos e tocadores Blu-ray, chamada de 2.0, aposta na
interatividade para conquistar a preferência do consumidor. Com o BD-LIVE é
possível acessar a internet através do próprio player (desde que este esteja
ligado à internet) e conferir conteúdos exclusivos como, bastidores, making-
off, curiosidades ou entrevistas com o elenco, por exemplo.
Algumas empresas vão além da simples oferta de “brindes”, a Warner, por
exemplo, usou o recurso BD-LIVE no lançamento do filme Batman- O cavaleiro das
trevas, nos EUA. No dia do lançamento, uma conferência entre o diretor Chris
Nolan e os espectadores do filme que possuíam um disco 2.0 foi possível através
do BD-LIVE.
Isso mostra que esta nova tecnologia visa prender o consumidor através do
entretenimento não apenas com o filme, mas fazê-lo se sentir o mais próximo
possível do elenco.
Herança do DVD
Mesmo com todas as novidades e melhorias oferecidas pelo Blu-ray, um velho
problema ainda persiste: os códigos das regiões. Com os DVDs, as divisões são
de seis áreas e o Brasil possuí um código diferente dos EUA, o maior produtor
de filmes e, consequentemente, os lançamentos demoram mais para chegar até
aqui.
Com o Blu-ray as áreas permanecem, mas ao invés de seis, hoje são três e o
Brasil ficou na mesma dos EUA.
O futuro é azul?
Mesmo com tantos pontos positivos, o Blu-ray desperta controvérsia. Há quem
diga que o Blu-ray só adquiriu alguma exposição e a preferência dos
consumidores por causa o PlayStation 3, o videogame da Sony que permite que
filmes neste formato sejam exibidos no console.
É claro que o preço das mídias e dos players ainda não é atraente o suficiente
para provocar uma corrida dos consumidores às lojas, mas isso também aconteceu
com o DVD antes da sua popularização. O fato de este tipo de disco exigir
equipamentos de última tecnologia para mostrar todo o seu poder, também
dificulta sua aceitação no Brasil, pois não é qualquer um que pode ter uma
televisão em Alta Definição, um player e comprar ou alugar os discos.
Tiro certo?
Há ainda, quem torça o nariz pelo fato de a Sony (produtora e desenvolvedora do
Blu-ray) ainda bater na tecla de mídias físicas, ou seja, que exijam que o
consumidor se desloque até a uma loja para alugar ou comprar um disco e que
ainda dependa de equipamentos mecânicos para a leitura dos discos.
Quem sabe uma verdadeira revolução não teria acontecido se ao invés de investir
em discos, a Sony tivesse criado um sistema totalmente digital para leitura e
aquisição dos filmes, assim como a Apple investiu na Apple Store? Controvérsias
à parte, o fato é que o azul, pelo o que parece, será a cor do futuro na
indústria do cinema e entretenimento e cabe a nós aguardar o amanhã chegar,
independentemente da cor que ele tiver.
Sabemos que, com o advento da TV de alta definição, o DVD está fadado a ser substituído. A sua capacidade de armazenamento é insuficiente para as novas tecnologias. A indústria correu para lançar um novo formato que se adequasse a essa necessidade por espaço e produziu dois formatos: o Blu-Ray e o HD-DVD.
Inicialmente, serão prestados alguns esclarecimentos sobre os novos formatos. Eles fisicamente são semelhantes a um DVD ou CD comum, um disco com 12 cm de diâmetro. O Blu-Ray foi desenvolvido pelo consórcio Apple, Dell, Hitachi, HP, JVC, LG, Mitsubishi, Panasonic, Pioneer, Philips, Samsung, Sharp, Sony, TDK e Thomson (consórcio este encabeçado pela Sony), e o HD-DVD pela Toshiba com apoio da Intel, HP e Microsoft.
A diferença principal entre os formatos HD-DVD, Blu-Ray e um DVD comum é o tipo de laser com o qual é feita a gravação. Os novos formatos utilizam um laser azul-violeta (com comprimento de onda de 405 nanômetros), em vez do laser vermelho (com comprimento de 650 nanômetros), que é utilizado pelo DVD. Essa diferença no comprimento de onda entre os lasers permite, aos novos formatos, fazer sucos (pits) muito menores na mídia, permitindo assim que as trilhas estejam muito mais próximas, aumentando com isso a capacidade de armazenamento.
Entretanto, entre os formatos HD-DVD e Blu-Ray, a diferença está na distância entre trilhas, que do Blu-Ray é de 0,32 micrômetros e no HD-DVD é de 0,40 micrômetros, e também na profundidade dos sulcos feitos na camada de gravação, que no Blu-Ray é de 0,13 micrômetros e no HD-DVD é de 0,20 micrômetros. Essa diferença no tamanho dos sulcos é devido à distância da camada de gravação até a camada protetora, que no Blu-Ray é de 0,1 mm, e no HD-DVD é de 0,6 mm.
Característica
Blu-Ray
HD-DVD
Capacidade
  • 25 GB (única camada)
  • 54 GB (dupla camada)
  • 15 GB (única camada)
  • 30 GB (dupla camada)
Laser
  • Azul-violeta (0,40 µm)
  • Azul-violeta (0,40 µm)
Tamanho de um sulco
  • 0,13 µm
  • 0,20 µm
Distância entre as trilhas
  • 0,32 µm
  • 0,40 µm
Distância entre a camada de gravação e a camada protetora
  • 0,1 mm
  • 0,6 mm
Codecs suportados
  • MPEG-2
  • MPEG-4
  • AVC
  • VC-1
  • MPEG-2
  • MPEG-4
  • AVC
  • VC-1
Essa diferença dá uma vantagem ao Blu-Ray, que pode armazenar até 25 GB em um disco de camada simples, enquanto o HD-DVD consegue armazenar apenas 15 GB. Em contrapartida, a mídia do Blu-Ray é muito mais sensível do que a do HD-DVD (devido à proximidade da camada de gravação da camada protetora). Em relação ao custo, o HD-DVD está na frente porque custa menos do que o Blu-Ray.

No entanto, quem está atualmente em vantagem no mercado? A resposta está aparecendo aos poucos. O Blu-Ray deverá assumir o posto de formato padrão do mercado. Recentemente, os estúdios Warner Bros divulgaram que só trabalhará com o formato Blu-Ray, a gigante Wal Mart só está disponibilizando nas suas prateleiras o “raio azul”. Da mesma forma que influenciou na decisão de qual formato iria se consolidar no mercado na briga VHS x Betamax, a indústria de filmes adultos vem se mostrando interessada no formato Blu-Ray, o que complica mais ainda a vida do HD-DVD.
Enfim, ao que parece, a guerra dos novos formatos de gravação está chegando ao seu fim, com a vitória do formato Blu-Ray. Fontes na Toshiba confirmaram (o que foi divulgado na TV pública japonesa NHK) que a empresa abandonará o formato HD-DVD.

Motor a combustão



O artigo Como funcionam os motores a diesel descreve os motores a diesel de quatro-tempos geralmente encontrados nos carros e nos caminhões. O artigo Como funcionam os motores de dois-tempos, descreve os motores pequenos de dois-tempos encontrados em motoserras, ciclomotores, jet skis, entre outros. Acontece que a tecnologia do motor a diesel é freqüentemente combinada com um ciclo de dois-tempos nos enormes motores a diesel encontrados em locomotivas, grandes navios e instalações de geração de energia elétrica.
Neste artigo abordaremos a tecnologia do diesel dois-tempos e aprenderemos sobre os enormes motores que a utilizam!

Entendendo o ciclo

Se você leu Como funcionam os motores de dois-tempos, aprendeu que a grande diferença entre motores de dois e de quatro-tempos é a quantidade de potência que eles podem produzir. A vela de ignição dispara duas vezes mais em um motor dois-tempos (uma vez para cada volta do virabrequim, contra uma vez para cada duas voltas em um motor quatro-tempos). Isso significa que um motor dois-tempos tem o potencial de produzir duas vezes mais potência que um motor de quatro-tempos do mesmo tamanho.
O artigo sobre motor dois-tempos explica também que o ciclo do motor a gasolina, onde gasolina e ar são misturados e comprimidos juntos, não é exatamente ao ideal para o princípio do motor dois-tempos. O problema é que algum combustível não queimado pode escapar cada vez que o cilindro estiver sendo recarregado com a mistura ar-combustível (veja Como funcionam os motores de dois-tempos para mais detalhes).
O fato é que o esquema do motor a diesel, que comprime apenas o ar e então injeta o combustível diretamente no ar comprimido, é uma combinação muito melhor para o ciclo de dois-tempos. Muitos fabricantes de grandes motores a diesel usam essa vantagem para criar motores de alta potência.
A figura acima mostra a disposição de um típico motor a diesel dois-tempos:

No alto do cilindro estão duas ou quatro válvulas de escapamento que abrem ao mesmo tempo. Há também o injetor de diesel (mostrado acima em amarelo). O pistão é alongado, como em um motor a gasolina dois-tempos, de modo que possa agir como válvula da entrada. O pistão, ao chegar ao final de seu curso, descobre as janelas para a admissão de ar. O ar de admissão (azul claro) é pressurizado por um turbocompressor ou um compressor. O cárter é estanque e contém óleo como em um motor a quatro-tempos.
O ciclo do diesel dois-tempos funciona assim:
1. Quando o pistão está no alto de seu curso, o cilindro contém uma carga de ar altamente comprimido. O combustível diesel é pulverizado no cilindro pelo injetor e inflama-se imediatamente devido ao calor e à pressão dentro do cilindro. É o mesmo processo descrito em como fuciona os motores a diesel.
2. A pressão criada pela combustão do combustível empurra o pistão para baixo. Este é o ciclo de potência.
3. Quando o pistão se aproxima do fim de seu curso, todas as válvulas de escapamento se abrem. Os gases queimados são expelidos rapidamente do cilindro, aliviando a pressão.
4. Quando o pistão chega ao final do seu curso, descobre as janelas de admissão de ar. O ar pressurizado enche o cilindro, forçando para fora o restante dos gases queimados.
5. As válvulas de escapamento se fecham e o pistão começa a voltar a subir, fechando as janelas de admissão e comprimindo a carga de ar fresco. Este é o ciclo de compressão.
6. Quando o pistão se aproxima do topo do cilindro, o ciclo se repete a partir do primeiro passo.
Com esta descrição, você pode ver a enorme diferença entre um motor a diesel dois-tempos e um motor a gasolina dois-tempos: na versão a diesel somente o ar enche o cilindro, em vez da gasolina e o ar misturados. Isso significa que um motor a diesel dois-tempos não sofre nenhum dos problemas ambientais que atormentam um motor a gasolina dois-tempos. Por outro lado, um motor a diesel dois-tempos precisa ter um turbocompressor ou um compressor, o que significa que você nunca encontrará um diesel dois-tempos em uma motoserra (seria simplesmente caro demais).

Motores EMD da General Motors

A linha de motores EMD da General Motors é cria típica da raça dos motores a diesel dois-tempos. Esses motores foram introduzidos nos anos 30 e propulsionam várias locomotivas a diesel existentes nos Estados Unidos. Houve três séries sucessivas na linha EMD (Electro-Motive Division - antiga Divisão Eletromotiva da General Motors): a série 567, a série 645 e a série 710. Os números referem-se ao número de polegadas cúbicas por cilindro, com um motor típico tendo 16 cilindros (para um deslocamento total da ordem de 10 mil polegadas cúbicas, ou quase 164 litros). Quando você leva em conta que um motor de 5 litros (305 polegadas cúbicas) é considerado grande para um automóvel, você perceberá que um destes motores EMD égigantesco!
Aqui estão algumas das especificações para o motor EMD 645E3:
  • diâmetro do cilindro - 9-1/16 polegadas (230,2 mm)
  • curso do pistão - 10 polegadas (254 mm)
  • cilindrada unitária - 654 polegadas cúbicas (10.717 cm3)
  • número de cilindros - 16 ou 20
  • taxa de compressão - 14 5:1
  • válvulas de escapamento por cilindro - 4
  • peso do motor -
    • 16 cilindros: 34.526 libras/15.661 kg
    • 20 cilindros: 40.144 libras/18.209 kg (só o cárter de óleo pesa mais de 1 tonelada)

  • marcha-lenta - 315 rotações por minuto (rpm)
  • rotação máxima - 900 rpm
A potência típica desses motores é de 4.360 cv! Para mais informações sobre diesel dois-tempos e outros motores, confira os links na página seguinte.

Como funciona o Forno de Microondas?





O funcionamento do forno de microondas baseia-se naagitação em “vai e vém” das moléculas polares. Asmicroondas são ondas electromagnéticas que oscilamcom frequências muito elevadas (cerca de 2 450 000000 vezes por segundo) e são geradas por ummagnetrão. Quando estas ondas penetram no interiorde materiais que contêm moléculas polares, estasoscilam em “vai e vém” sofrendo colisões etransformando em calor a energia que recebem dasondas. Como a molécula de água é polar, tudo o que nasua constituição contiver água líquida -como a maioriados alimentos - aquece com muita eficiência nomicroondas. Por isso os alimentos cozinham nomicroondas mas o prato de vidro onde se encontrampoderia permanecer frio (de facto isso só não acontece,porque o prato está em contacto térmico com osalimentos e portanto aquece à medida que os alimentosaquecem).

Não usar pratos com fio de ouro no microondas!
As microondas são ondas electromagnéticas. Essas ondas fazem aparecer pequenas correntes eléctricas emantenas condutoras (é o principio de funcionamento dos telemóveis -essas pequenas correntes são depoisamplificadas e com auxílio da electrónica convertidas em som no auscultador). No caso dos fornos de microondasos fios metálicos que decoram os pratos trabalhados servem de antenas; as correntes que nele são geradas sãoem geral suficientes para provocar pequenas descargas eléctricas e o aquecimento por efeito de Joule desse finofilete metálico.

Cuidado ao aquecer líquidos.
Quando se aquecem líquidos no microondas emrecipientes muito lisos, por exemplo de vidro deelevada qualidade, pode dar-se um fenómeno desobreaquecimento. Quando aquecemos água àpressão atmosférica, a temperatura não sobeacima dos 100 ºC, porque a essa temperatura apressão de vapor da água é igual à pressãoatmosférica e podem formar-se bolhas de vaporque vão libertando o calor fornecido. No entantoem recipientes polidos no microondas pode nãoexistir o "motor de ignição" que origina oaparecimento das primeiras bolhas de vaporNesse caso a água pode aquecer demasiadosem ferver. Este processo é perigoso - só falta afaísca para se dar a explosão - que em geral édespoletada pelo retirar do recipiente domicroondas ou pela introdução do saco de chá naágua: nesse momento a água ferve toda de umavez com tal violência que em geral sai toda dorecipiente podendo provocar graves queimaduras.

Cuidado! Nunca ligar o microondas semcolocar no seu interior água.
Não necessariamente um copo de água.Basta a água que se encontra presente nosalimentos. Mas não deve ligar omicroondas, por exemplo, só com umprato vazio no seu interior. As microondassão geradas num magnetrão. Essas ondaselectromagnéticas seguem por um guia deondas até ao interior do forno. Caso nãoexista qualquer alimento no seu interior quedissipe essa energia, pode aumentar atéum nível que faça com que as ondaselectromagnéticas seja reflectidas de voltapara o magnetrão podendo avariá-lo.

As microondas podem sair pela janela da porta?
Nós vemos o prato dentro do microondas porque a luz (radiação electromagnética) atravessa a janela. Será quehá perigo das microondas também poderem sair por essamesma janela? A resposta é negativa. Se olharmos maisatentamente para a janela do microondas notamos que elase encontra completamente coberta por uma rede metálicarepleta de pequenos buracos. As ondas electromagnéticaspenetram pouco dentro dos condutores eléctricos. E se oscondutores forem constituídos por uma malha de orifíciossó a radiação com comprimentos de onda muito inferioresàs dimensões dos orifícios é que conseguem penetrar. Éesta a diferença!. As microondas têm comprimentos deonda da ordem do centímetro e por isso não atravessam arede metálica que cobre toda a janela; pelo contrário a luzcom comprimentos de onda cerca de dez a cem mil vezesmais pequenos passa sem dificuldade pela dita rede -vemos por isso os alimentos a aquecer.

Porque é difícil cozer "Ao Sal" no microondas?
Quando se cobre completamente com sal de cozinhas um alimento para o confeccionar "ao sal", a crosta de salque se forma é em geral boa condutora eléctrica. Forma por isso um escudo que dificulta a penetração dasmicroondas: o peixe irá cozinhar mais lentamente. É como se colocássemos um alimento embrulhado em papelde alumínio como na receita da batata; o sal funciona como uma gaiola electricamente isolante (gaiola deFaraday).

Bibliografia:
Peter Barham, "The Science of Cooking", Springer-Verlag, 2000.